Capitão América: Guerra Civil; análise sobre o filme

No último dia 28 de abril, estreou no Brasil Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016). Resolvi, a exemplo do que já fiz no Blog do Maurício Araya, compartilhar um pouco da minha experiência com o filme.

Capitão América: Guerra Civil; análise sobre o filme

De início, confesso que minha expectativa antes de assistir foi acima do que a real experiência com Guerra Civil. Ouvi de quem foi à première que se tratava do melhor filme da Marvel de todos os tempos e que era real experiência de quem sempre imaginou aquilo dos quadrinhos. Apesar de ter gostado bastante, não o encontrei compatível ao alarde feito, e mesmo não sendo consumidor voraz das HQs, tive essa sensação apenas em uma cena.

Capitão América: Guerra Civil começa com um flashback que dá o verdadeiro tom da história, marcada pela ‘rivalidade’ entre o Capitão América (Steve Rogers, interpretado por Chris Evans) e Homem de Ferro (Tony Stark, Robert Downey Jr.). A relação entre os dois fica tensa após a pressão política para a criação de uma agência de supervisão do grupo, após os incidentes acontecidos em ‘Capitão América 2: O Soldado Invernal’ (2014) e ‘Os Vingadores 2: A Era de Ultron’ (2015). Um acredita que essa ‘censura’ leva a uma limitação dos Vingadores; o outro, ainda que por princípios contraditórios; concorda com essa nova linha.

Ao longo da história, outros elementos vão acirrando o atrito entre Steve e Tony, entre eles as ações do Soldado Invernal (Bucky Barnes, Sebastian Stan), que trazem à tona antigos traumas do Homem de Ferro.

Para essa ‘guerra’, cada lado convoca seu time. Para o espectador, antigos e novos rostos na tela grande, como a do Falcão (Sam Wilson, Anthony Mackie); Homem-Formiga (Scott Lang, Paul Rudd); Visão (Paul Bettany); da sempre bela e cada vez mais empolgante Viúva Negra (Natasha Romanoff, Scarlett Johansson); a ‘desaposentação’ do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner); e do formidável Stan Lee, que mais uma vez presenteia o espectador com o prestígio de sua presença em uma rápida porém bastante cômica cena. O agente Brock Rumlow (Frank Grillo) também tem um retorno à altura – com uma maquiagem realista de assustar! –, digno de um comparsa do Caveira Vermelha, na pele do Ossos Cruzados.

Capitão América: Guerra Civil introduz também heróis e vilões que darão sequência às novas apostas do Universo Marvel, como o Pantera Negra (Chadwick Boseman); o tão esperado Homem-Aranha (Peter Parker, vivido desta vez por Tom Holland), inocente, irônico e totalmente repaginado, enfatizado pelo novo estereótipo da tia May (Marisa Tomei); e do Barão Zemo (Daniel Brühl).

Apesar da grande cena de luta entre os times do Capitão América e Homem de Ferro fazer valer o preço do ingresso, achei que o filme em alguns momentos é prolixo; e, sim, você sente o peso dos 147 minutos de Guerra Civil. Apesar disso, vale dedicar alguns minutos a mais e esperar as cenas pós-créditos, que criam a expectativa sobre o paradeiro do Soldado Invernal - agora, sob a guarda do Pantera Negra -, e sobre o futuro do Homem-Aranha, que se diverte com as quinquilharias tecnológicas desenvolvidas por Stark, afinal, sim, "ele retornará".

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Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

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