Rogue One: Uma História Star Wars; análise sobre o filme

Não, não há palavra em qualquer dicionário da Terra ou em outra parte do Universo que defina a explosão de sensações para um fã de Star Wars criada pela estreia de Rogue One: Uma História Star Wars (Rogue One: A Star Wars Story, 2016). Assisti, e vou tentar – prometo –, tentar explanar algumas impressões que tive. Rogue One é o primeiro spin-off da franquia Star Wars, que passa a explorar as histórias que envolvem o enredo principal.

Rogue One: Uma História Star Wars; análise sobre o filme

O novo roteiro conta a história de um grupo de rebeldes que tem a missão de roubar os planos da Estrela da Morte, estação espacial capaz de destruir planetas inteiros. Mais que isso, faz o perfeito enlace entre Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (Star Wars: Episode III – Revenge of the Sith, 2005) e Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (Star Wars, 1977).

Rogue One traz velhos e novos personagens, como Jyn Erso (Felicity Jones) e seu pai Galen Erso (Mads Mikkelsen) – um dos engenheiros da Estrela da Morte, e é quem guarda o segredo de como destruir a poderosa arma do Império Galático –, interceptados pelo temido diretor Orson Krennic (Ben Mendelsohn) – um dos vilões em maior evidência dessa jornada –; o capitão Cassian Andor (Diego Luna) e seu companheiro K-2SO (Alan Tudyk), que resgatam Jyn a fim de que ela se some à Aliança Rebelde; além de Saw Gerrera (Forest Whitaker), Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e o piloto Bodhi Rook (Riz Ahmed), que dão o suporte para a nova missão. Ambos demonstram a lição moral de Rogue One: os rebeldes devem dar a vida em nome de uma causa.

Em parte de Rogue One: Uma História Star Wars, cheguei a pensar que elencaria diversas críticas, em parte pelo exagero de algumas cenas da primeira fase – que ao meu ver, tornaria a peça muito ‘futurística’ em comparação à série original; o que, por exemplo, levou muitos fãs a condenarem os episódios I, II e III. É que agradar aos mais conservadores no que se trata de Star Wars é complicado mesmo.

Alguns elementos, como as letrinhas voando pelo espaço e transições características foram eliminadas, criando uma linguagem própria para Rogue One: Uma História Star Wars. Já a trilha ganha novos arranjos, mas mantém o envolvimento do espectador do início ao fim.

Mas como habitual da saga, a emoção – como diria meu professor de Física no ensino médio – ‘só termina quando acaba’. Os fãs de Star Wars querem batalha? Foram presenteados pelo diretor Gareth Edwards com as mais realistas cenas de guerra nas estrelas já vistas. Não há como explicar, só sentir.

E se engana quem acha que Rogue One fica à margem do enredo central de Star Wars. Se é Star Wars tem que ter C-3PO, R2-D2 e o idolatrado anti-herói Darth Vader (interpretado por Spencer Wilding, na voz do inconfundível James Earl Jones), que mereceu aplausos na sessão em que estive.

Uma das maiores surpresas é a presença de Grande Moff Tarkin, comandante da construção da Estrela da Morte. O desafio para a cabeça de qualquer fã de Star Wars é: como isso é possível? Tarkin foi vivido por Peter Cushing em Uma Nova Esperança, mas faleceu em 1994. A mágica foi possível por meio de um dos mais incríveis efeitos de computação gráfica já visto no cinema, imperceptível aos olhos dos espectadores.

O turbilhão de emoções segue nos minutos finais da trama, que trazem à tona as lembranças mais profundas da memória de qualquer fã de Star Wars, em um final de te deixar em estado de transe.

Que venha o episódio VIII.

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Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

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