Ocupa CCVM 2020: inscrições abertas para artistas de todo o Brasil
Inscrições ocorrem até 9 de outubro de 2020; podem ser inscritos projetos inéditos de todo o Brasil, dentro das diversas linguagens da arte.

Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do edital Ocupa CCVM, que, em 2020, recebe propostas de todo o Brasil para seleção. Podem ser inscritos projetos inéditos dentro das diversas linguagens da arte (pintura, escultura, fotografia, audiovisual, têxtil, dança, teatro, performance, site-specific, etc.). As inscrições ocorrem até 9 de outubro de 2020, pela internet.
As propostas selecionadas serão exibidas nos espaços do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) durante o segundo semestre de 2020. O programa fomenta trocas entre diversas culturas e artistas de cada região do país, como explica o gestor e coordenador artístico do CCVM, Gabriel Gutierrez.
Entendemos que o edital funcionará como um mapeamento do que está sendo produzido no Brasil. Promover trocas entre artistas de todas as partes do país possibilita maior fomento para a cena local, bem como revela e reafirma o Maranhão como grande polo cultural
Os projetos devem beneficiar alternativas de veiculação e exibição, incluindo as diversas possibilidades tecnológicas e virtuais, frente à recente realidade de isolamento social possível. Cada proponente selecionado receberá entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, além de apoio para a produção de sua proposta em um momento tão complicado, como o de pandemia de Covid-19, como destaca Christiana Saldanha, gerente de cultura e patrocínios da mineradora Vale.
Proporcionar cada vez mais oportunidades para trocas artísticas e fomento para o setor cultural, principalmente nesse período difícil pelo qual passamos, é fundamental. Acreditamos no poder transformador da cultura
A lista de projetos selecionados será divulgada no mês de outubro.
Ocupa CCVM
Lançado em 2017, o Ocupa CCVM beneficiou 24 projetos de quase 250 artistas, produtores e técnicos. Dentre as atividades realizadas, estão: 16 espetáculos de teatro, música e dança, três exposições (duas coletivas e uma individual), sete oficinas e três festivais. O produtor cultural e DJ Pedro Sobrinho, idealizador do Festival Cabeça de Nêgo, na edição de 2019, conta a experiência de ser beneficiado pelo edital.
O edital é um estímulo para quem produz arte independente no Maranhão, e agora no país. Para mim, significou a realização de um projeto que eu tinha na cabeça, mas precisava de apoio e recursos para colocá-lo em prática. Reunimos um coletivo de artistas da moda, música, entre outros profissionais autônomos negros nas áreas de pedagogia e direito. Discutimos também sobre racismo, ao mesmo tempo que celebramos o Dia da Consciência Negra. O público prestigiou e saiu feliz com o resultado, e me senti engrandecido profissionalmente
Com informações do CCVM
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