A Nebulosa da Íris, e o olhar detalhista do Hubble

Estudar nebulosas como essa nos ajuda a entender a formação das estrelas.

A Nebulosa da Íris

Esta é a NGC 7023, Caldwell 4 ou Nebulosa da Íris: neste registro do telescópio espacial Hubble, destaque para uma das nebulosas que mais chamam a atenção dos cientistas, localizada a cerca de 1,4 mil anos-luz de distância da Terra. Diferente das outras nebulosas, de emissão - capazes de emitir sua própria radiação e luz, a Nebulosa da Íris é de reflexão.

Nebulosas de reflexão brilham porque são feitas de partículas extremamente minúsculas de matéria sólida, até 10 ou até 100 vezes menores do que as partículas de poeira na Terra. Elas difundem a luz ao seu redor, dando à nebulosa um brilho de 'segunda mão', tipicamente azulado (similar ao que acontece no nosso céu). Embora a a Nebulosa da Íris apareça predominantemente azul, ela inclui grandes filamentos de um vermelho profundo, indicando a presença de um composto químico desconhecido, provavelmente baseado em hidrocarbonetos. Estudar nebulosas como essa ajuda os astrônomos a aprender mais sobre os ingredientes que se combinam para formar estrelas.

A imagem é uma composição de quatro exposições capturadas pela Advanced Camera for Surveys (ACS) do telescópio espacial Hubble, em filtros visíveis e infravermelho.

Foto: Nasa/ESA

Gostou do conteúdo do Blog do Maurício Araya? Leia outros destaques do blog. Contribua com o debate: deixe seu comentário. E siga acompanhando tudo o que é publicado por meio do Google Notícias, Mastodon, Facebook, Instagram, TikTok, Pinterest, LinkedIn e YouTube.



Conecte-se ao Blog do Maurício Araya

Sobre o autor: Jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e G1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

Deixe seu comentário