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Brasil tem mais celulares pós-pagos que pré-pagos, diz Anatel

É a primeira vez que a agência registra mais acessos na modalidade de cobrança pós-paga que na modalidade pré-paga.

Em setembro de 2020, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou 113,56 milhões de celulares pré-pagos e 114,73 milhões pós-pagos: é a primeira vez que a agência registra mais acessos na modalidade de cobrança pós-paga que na modalidade pré-paga no serviço de telefonia móvel desde o início da série histórica. São, ao todo, 228,3 milhões de acessos móveis, uma densidade de 94,8 celulares a cada 100 habitantes; e, desse total, 200,6 milhões têm acesso à internet por banda larga móvel (3G ou 4G).

Brasil tem mais celulares pós-pagos que pré-pagos, diz Anatel

Em fevereiro de 2005, existiam no Brasil 54,15 milhões de clientes na modalidade pré-paga e apenas 13,25 milhões na pós-paga. Os dados da Anatel mostram que os acessos móveis começaram a cair em junho de 2015 e, desde então, houve redução do número de acessos pré-pagos e crescimento da base pós-paga. Naquele mês, o Brasil somava 211.431.290 chips pré-pagos e 71.042.799 pós-pagos.

Segundo a Anatel, três fatores contribuíram para a queda na telefonia móvel pré-paga e o aumento da pós-paga: primeiro, a redução do VU-M - Valor de Remuneração de Uso de Rede da telefonia móvel, que remunera uma prestadora do Serviço Móvel Pessoal, por unidade de tempo, pelo uso de sua rede -, que acabou com o 'efeito clube' e permitiu chamadas ilimitadas para todas as operadoras - as pessoas não precisavam mais ter um chip de cada prestadora; segundo, a crise econômica de 2014/2015, que refletiu na redução de terminais pré-pagos nas classes de mais baixa renda; e, terceiro, a necessidade cada vez maior de acesso à internet, o que fez com que os usuários migrassem para os planos controle (pós-pagos) em busca de preços melhores para os pacotes de banda larga.

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Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

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