Aumento do delivery na pandemia impulsiona cadastro de entregadores
Levantamento de startup mostra alta de 84,1% no total de cadastros em sua plataforma entre fevereiro e setembro de 2020.
A pandemia de Covid-19 mudou diversos hábitos de consumo e ampliou o uso dos canais digitais. Isso levou a um aumento significativo do delivery e, consequentemente, dos entregadores que realizam esse serviço. O número de pessoas que encontrou nessa atividade uma forma de melhorar a renda, a partir de março, com o início da quarentena e do isolamento social impostos pelo novo coronavírus, quase dobrou: entre fevereiro (último mês antes da pandemia) e setembro de 2020, o total de entregadores cresceu 84,1% na startup de entregas colaborativas Eu Entrego.

O Estado de São Paulo concentra mais da metade do total de entregadores na plataforma, com 56%; Rio de Janeiro é o segundo Estado da lista, com 12%; seguido por Minas Gerais, com 6%; Paraná, com 5%; e Rio Grande do Sul, com 4%. Santa Catarina, Pernambuco, Bahia, Goiás e Distrito Federal têm 2% cada. Já Amazonas corresponde a 1%.
As limitações causadas pela pandemia criaram a necessidade de unir as duas pontas da cadeia, e, com isso, esse mercado se expandiu, como explica Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.
O delivery se tornou o principal recurso para conectar os consumidores que ficaram em casa aos lojistas que, em muitos casos, tiveram que suspender a operação física por conta das medidas de prevenção. Essa demanda impactou positivamente a busca por entregadores, que puderam melhorar sua renda realizando entregas em suas regiões
O carro é o meio preferido para as entregas: ao todo, 95% deles utilizam seus veículos de passeio. O uso de Fiorinos e de motos representa 2% cada. Já 1% dos entregadores preferem outros meios, como transporte público e bicicletas.
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