Pós-pandemia: maioria dos brasileiros quer manter flexibilização no trabalho

40% quer aposentar horário comercial; 36%, abandonar escritórios; e 26% deseja acabar com jornada de cinco dias, segundo estudo da Kaspersky.

Pesquisa global realizada pela Kaspersky com 8 mil profissionais de pequenas e médias empresas (PMEs), em diversos setores, mostrou que quase três quartos dos funcionários (74%) desejam repensar os modos de trabalho da época pré-Covid-19. O estudo também abrangeu o Brasil, onde mais de 500 colaboradores foram entrevistados, e o resultado mostrou a mesma proporção. Em vez de retornar aos negócios como de costume, neste momento, profissionais brasileiros estão moldando o trabalho do futuro em seus próprios termos, seja por passar mais tempo com as pessoas que amam (57%), economizar dinheiro (47%) ou trabalhar remotamente (46%).

Pós-pandemia: maioria dos brasileiros quer manter flexibilização no trabalho

Diante da mudança repentina para o trabalho remoto, os gestores de empresas precisaram se adaptar, assim como os colaboradores que vêm usando esse momento para reavaliar as prioridades e planejar o futuro considerando aquilo que é realmente importante. Mais de dois em cada cinco colaboradores de PME no Brasil (42%) querem aposentar a estrutura de trabalho dentro do horário comercial, e esse número é ainda maior entre aqueles com idades de 35 a 45 anos (50%), o que sugere uma tendência de crescimento dessa opinião. Um número semelhante (36%) de brasileiros está pronto para abandonar os locais de trabalho fixos, e mais de um quarto (26%) deseja acabar com a jornada semanal de cinco dias.

A pesquisa destaca, ainda, que quase metade (46%) dos profissionais brasileiros em pequenas e médias empresas vê o trabalho remoto como o terceiro maior benefício consequente da pandemia, depois do fato de ter tido mais tempo para a família (57%) e economizado dinheiro (47%). De fato, a maioria das vantagens foi relacionada a aproveitar novas oportunidades de aperfeiçoamento pessoal fora do trabalho, conforme alcançar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal torna-se ainda mais importante.

Além disso, conforme os colaboradores continuam adotando modos de trabalho mais progressivos e flexíveis, é fundamental que as empresas aumentem e adaptem o suporte que oferecem. Considerando que quase metade (41%) dos entrevistados no Brasil busca ativamente mais suporte tecnológico de suas organizações ao trabalhar remotamente, a necessidade de fornecer ferramentas para manter os colaboradores produtivos, conectados e seguros nunca foi maior.

A pandemia de Covid-19 mudou hábitos de colaboradores e também força uma mudança de hábitos das próprias empresas, como destaca Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

Estamos vivendo um momento decisivo. É claro que essa pandemia acelerou a transformação digital e a mistura entre nossas vidas profissionais e pessoais. Vemos colaboradores usando a tecnologia para se apropriar de um novo futuro e assumindo o comando ao adotar mudanças em busca de mais liberdade e flexibilidade. Hoje, as empresas têm a obrigação de adaptar e remodelar o local de trabalho moderno para algo mais produtivo, sustentável e maleável

Entre os cuidados que as empresas devem adotar ao gerenciar equipes remotas sugeridos pela Kaspersky, estão: capacitar colaboradores para que tenham mais ciberconsciência - não importa se o serviço é realizado em casa ou em um café, o trabalho remoto exige mudanças no comportamento e na atitude dos colaboradores; adotar medidas de proteção de dados para dispositivos corporativos, como a ativação da proteção por senha, criptografia dos dispositivos e garanta que seja feito o backup dos dados; e implementar segurança dentro e fora do escritório - agora, ficou mais fácil proteger os colaboradores em suas mesas ou fora delas, independentemente do dispositivo que usam, com soluções em nuvem.

Com informações da Kaspersky Lab

Blog do Maurício Araya

Gostou do conteúdo do Blog do Maurício Araya? Leia outros destaques. Contribua com o debate, deixe seu comentário.

Siga as atualizações por meio dos canais no WhatsApp e Telegram; Google Notícias; e perfis nas redes sociais Threads, Bluesky, Mastodon, Tumblr, Facebook, Instagram, Pinterest e LinkedIn.

Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

Comente o conteúdo