Brasileiros estão entre os que mais demandam pré-pago, diz pesquisa
Grande maioria dos brasileiros busca superaplicativo que combine mensagens instantâneas com mídia social, varejo e serviços.
O mais recente relatório Ding Global Prepaid Index (GPI) - encomendado pelo serviço de recarga Ding, com 7 mil entrevistados no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Indonésia e Filipinas - destaca a importância dos serviços móveis pré-pagos para os brasileiros: o já elevado potencial de crescimento no país acelerou por causa da pandemia de Covid-19.

"Curiosamente, os contratos pré-pagos são muito mais populares no Brasil em comparação com outros países", diz Mark Roden, fundador e CEO da Ding. Dos entrevistados brasileiros, 90% afirmaram usar telefones pré-pagos pela flexibilidade que o tipo de serviço permite, "em oposição a apenas 4% que disseram que não tinham outras opções no mercado", completa Roden.
Mais de 60% dos brasileiros usaram crédito de telefone pré-pago nos últimos seis meses, superando a média global de 53% e quase o dobro de Estados Unidos e Reino Unido. A pesquisa revelou ainda que os brasileiros também estão entre os que mais enviam e recebem créditos de amigos e familiares: um em cada quatro brasileiros (23%) que enviam ou recebem créditos entre familiares ou amigos o fazem semanalmente, e o motivo mais comum para isso é garantir que eles pudessem manter o contato. Em países como Estados Unidos, Reino Unido e França, a maioria dos usuários disse que o faz para manter outra pessoa feliz.
Durante a pandemia, essa tendência se acelerou não apenas devido à incerteza financeira, mas também porque muitos não puderam ver seus entes queridos pessoalmente devido ao distanciamento social e às restrições às viagens internacionais. Na Ding, vimos um aumento de quase 50% nas transações pré-pagas durante 2020
Superaplicativo também é demanda crescente entre os brasileiros
Outra conclusão do estudo é que há uma enorme demanda entre os brasileiros por um superaplicativo, como o WeChat da China, que atua como uma espécie de opção abrangente, oferecendo vários serviços e ofertas: cerca de 70% dos entrevistados disseram que um aplicativo semelhante seria de interesse, enquanto apenas 8% disseram que não teria interesse. E a razão disso, segundo Roden, pode estar na própria pandemia de Covid-19.
"Como as pessoas ao redor do mundo estão trabalhando em casa, educando seus filhos em casa e buscando opções de entretenimento em casa, o tempo que passamos no telefone aumentou significativamente. A atração de um superaplicativo é clara, principalmente para os jovens brasileiros; são aplicativos versáteis que combinam mensagens on-line, mídia social, varejo e serviços", finaliza.
Com informações da Sherlock Communications
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