Ondas cósmicas: pulsar cria ‘piscina’ colossal no coração da nebulosa do Caranguejo

Estrutura libera ‘chuva’ de partículas carregadas, criando ondulações brilhantes no limite do gás ao redor do pulsar.

A imagem em destaque foi revelada com a ajuda do FITS Liberatorsoftware para processamento e edição de dados científicos astronômicos -, a partir de arquivos FITS do telescópio Gemini Norte: ele captura o coração de Messier 1, a nebulosa do Caranguejo.

Ondas cósmicas: pulsar cria ‘piscina’ colossal no coração da nebulosa do Caranguejo

Formada por uma explosão colossal de supernova no ano de 1054, a nebulosa do Caranguejo consiste nas camadas externas de uma estrela massiva agora morta espalhada por uma região do espaço com, aproximadamente, 10 anos-luz de diâmetro.

As estruturas semelhantes a ondas vistas nessa imagem emanam do coração da nebulosa, onde um pulsar - restos da estrela progenitora da supernova em rápida rotação - está liberando uma 'chuva' de partículas carregadas no gás circundante. O limite onde essas partículas carregadas diminuem e se acumulam cria as ondulações brilhantes mostradas na imagem.

Essas ondas, então, se expandem ao longo do tempo, fazendo com que a nebulosa do Caranguejo se pareça com uma 'piscina' de água turva em uma escala inimaginavelmente vasta.

Foto: International Gemini Observatory/Noirlab/NSF/Aura - agradecimentos: J. Miller (Gemini Observatory/Noirlab), T.A. Rector (University of Alaska Anchorage/NSF's Noirlab), M. Zamani & D. de Martin (NSF's Noirlab)  

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Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

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