Região Metropolitana: Paço do Lumiar teve maior taxa de mortalidade por Covid-19
Na cidade, taxa de letalidade chegou a 13,5%; São Luís teve maior número de casos e mortes em um ano da pandemia de Covid-19 no Maranhão.
Neste mês, completa um ano da primeira confirmação de um caso de Covid-19 no Maranhão: desde o dia 19 de março de 2020, já são quase 220 mil casos no Estado, com mais de 5 mil mortes. No Maranhão, a letalidade passa dos 23%, com média de 15 mortes por dia. Os dados são do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES-MA).

Na Região Metropolitana, e em todo o Estado, a doença matou mais na capital: 1,4 mil mortes. São Luís registra o maior número de casos confirmados: mais de 30 mil. Mas em Paço do Lumiar - sexta cidade mais populosa do Estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - e em São José de Ribamar - terceiro mais populosa -, a Covid-19, proporcionalmente, foi mais letal: 13,5% e 8,7%, respectivamente.
No mapeamento por bairros, o 'campeão' de casos foi o Turu, com mais de 900 registrados; seguido pelo Renascença, com mais de 600; Cidade Operária; região do Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac; e Centro, com quase 600 cada um.
No Estado, o novo coronavírus (Sars-CoV-2) infectou mais mulheres (56%); mas foram os homens que morreram mais (60%) por complicações da Covid-19, com idade média de 68 anos - a grande parte (84%) com algum tipo de comorbidade.
A pandemia de Covid-19 no interior do Maranhão
Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, registrou 10,6 mil casos, e 450 mortes, com taxa de letalidade de pouco mais de 4%. Balsas (7,5 mil), Caxias (6,3 mil), Timon (5,5 mil) e Santa Inês (5,2 mil) foram as únicas cidades com registros superiores a 5 mil casos confirmados da doença, ainda que com taxas baixas de letalidade.

Já Amapá do Maranhão (39 casos), Cedral (167), Nova Iorque (69), Presidente Juscelino (29), Santa Filomena do Maranhão (50) e São Francisco do Brejão (426) foram os únicos municípios maranhenses que não registraram um caso sequer de morte por Covid-19.
Nova onda exige reforço na prevenção
A vacinação segue em ritmo lento - até o início de março, foram aplicadas quase 200 mil doses -, e a situação é preocupante: uma nova onda, ainda mais forte que a primeira fase da pandemia; a confirmação da circulação de uma nova variante, a P.1 - identificada originalmente no Amazonas -, mais contagiosa; e a rede de saúde - pública e privada - colapsada, sem leitos disponíveis para novos casos.
O cenário pede intensificação de medidas de prevenção, muitas vezes negligenciadas pela população. As formas de prevenção da Covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são:
- Lavar as mãos com frequência, com sabão e água ou álcool em gel;
- Manter uma distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando;
- Uso de máscara quando não for possível manter o distanciamento físico;
- Não tocar em olhos, nariz ou boca;
- Cobrir o nariz e a boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou espirrar;
- Ficar em casa se você se sentir indisposto;
- Procurar atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar.
Fotos: Niaid, via Fotos Públicas
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