Hubble explora turbulento interior da Nebulosa da Tarântula

Essa é uma região de formação de estrelas mais brilhante em nossa vizinhança galáctica e lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas.

Esta imagem do telescópio espacial Hubble mostra o interior turbulento da Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Doradus), uma grande região de formação estelar de gás hidrogênio ionizado que fica a 161 mil anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães. Suas turbulentas nuvens de gás e poeira podem ser vistas girando entre as brilhantes estrelas recém-formadas da região.

A Nebulosa da Tarântula é um local familiar para o telescópio Hubble. É a região de formação de estrelas mais brilhante em nossa vizinhança galáctica e lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas. Isso o torna um laboratório natural perfeito para testar as teorias de formação e evolução estelar, e uma rica variedade de imagens do Hubble dessa região foram divulgadas ao público nos últimos anos. O telescópio espacial James Webb também mergulhou recentemente nesta região, revelando milhares de estrelas jovens nunca antes vistas.

Nuvens finas e nebulosas se estendem do canto inferior esquerdo da imagem. No topo e à direita, o fundo escuro do espaço pode ser visto através da nebulosa esparsa. À esquerda e no canto há muitas camadas de gás de cores vivas e poeira escura e obscura. Um aglomerado de pequenas estrelas azuis brilhantes no mesmo canto se expande pela imagem. Muitas estrelas muito menores cobrem o fundo
Hubble explora turbulento interior da Nebulosa da Tarântula
ESA/Hubble & Nasa, C. Murray, E. Sabbi (Agradecimentos: Y.-H. Chu)

Esta nova imagem combina dados de duas propostas de observação diferentes. O primeiro foi projetado para explorar as propriedades dos grãos de poeira que existem no vazio entre as estrelas e que compõem as nuvens escuras que serpenteiam nesta imagem. Esta proposta, que os astrônomos batizaram de Scylla, complementa outra proposta de observação do Hubble, chamada Ulysses, e está revelando como a poeira interestelar interage com a luz das estrelas em uma variedade de ambientes. Esta imagem também incorpora dados de um programa de observação que estuda a formação estelar em condições semelhantes ao Universo primitivo, bem como cataloga as estrelas da Nebulosa da Tarântula para ciência futura com o Webb.

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Sobre o autor: Maurício Araya é jornalista profissional (DRT-MA nº 1.139), com ênfase em produção de conteúdo para Web, edição de fotos e vídeos e desenvolvimento de infográficos; com passagem pelas redações do Imirante.com e g1 no Maranhão; e vencedor, por dois anos (2014 e 2015), da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Saiba mais

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